BIBLIOTECA DA ESCOLA DE MONTE GORDO

31
Jan 12

        No mês de Fevereiro, o reino da Biblioteca do 1.º Ciclo/Pré Escolar abriu portas para que todas as turmas tivessem oportunidade de ouvir a divertida história "O traseiro do rei", de Raquel Saiz e ilustrações de Evelyn Daviddi.

   

 

       Trata-se de um texto simples e divertido, onde os hábitos de um reino são apresentados de forma humorística e irónica. As personagens da história são pessoas de “alta categoria social” mas que não são capazes de resolver um problema tão simples como “tirar um alfinete do traseiro do rei”.
        No final da história, os meninos realizaram actividades onde colocaram os “miolinhos” criativos a funcionar.
        Aqui ficam alguns testemunhos dos momentos mágicos vividos na nossa biblioteca.


o traseiro do rei - slideshow dvd

 

Actividade desenvolvida por GILDA GONÇALVES

publicado por bibliocentro às 09:49
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24
Jan 12

        Em dia de mais uma "Hora do Conto", com o apoio da Biblioteca Municipal Vicente Campinas, os alunos do 2.ºH e do 3.ºH deliciaram-se com a história "Os Ratinhos do Mar", com texto de Kenneth Steven e ilustrações de Louise Ho. Com um cenário luminoso, uma história de encantar e estrelas oferecidas, certamente será um momento para recordar...


hora do conto 24/01/12 - slideshows
publicado por bibliocentro às 11:59
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19
Jan 12
         A escola de Monte Gordo teve o prazer de receber os Professores José Guedes e Carla Mourão, responsáveis pelo texto e pelas ilustrações do belíssimo livro de poesia para crianças de todas as idades "Eu sei um segredo". Para além da leitura, interpretação e contextualização de alguns poemas, os alunos dos 3.º, 4.º, 5.º e 6.º anos (divididos por duas sessões), ainda tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre aquilo que motiva/inspira o autor e como decorre o seu processo criativo, ou como se processou a ilustração, nas suas vertentes técnica e artística.
        Os alunos mostraram-se interessados, curiosos e interventivos; ouviram, questionaram, cantaram e aplaudiram; até houve quem soubesse de cor o poema que dá o nome ao livro! Uma experiência certamente memorável para todos os intervenientes...
eu sei um segredo - slideshow dvd
publicado por bibliocentro às 15:28
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16
Jan 12

                                        

 

                                                                                                                         VENCEDORES:

 

1.º Lugar - Andreia Correia, n.º4, 9.º D - Escola Básica 2,3 de Monte Gordo

2.º Lugar - Inês Teixeira, n.º11, 9.º D - Escola Básica 2,3 de Monte Gordo

3.º Lugar - Luís Rodrigues, n.º14 - 7.º D - Escola Básica 2,3 D. José I


                                                                                                                         Parabéns!

publicado por bibliocentro às 12:45
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12
Jan 12

        Inspirados na obra de Mário Cesariny, os alunos do CEF B, orientados pela Professora Isabel Silva, efectuaram trabalhos subordinados ao tema "A Arte do Acaso" e que se encontram em exposição na nossa Biblioteca. A cor vibrante e a beleza das composições têm causado impacto a todos os que visitam a exposição.

 

"Eu acho que se se é surrealista, não é porque se pinta uma ave, ou um porco de pernas para o ar. É-se surrealista porque se é surrealista!"

 

Mário Cesariny (1923-2006)

 

Poeta, surrealista e tudo – eis um possível retrato para Mário Cesariny, o artista português que de forma mais plena assumiu o surrealismo: não como método ou escola, mas como forma de insurreição permanente, na arte e na vida.

(Pranto por Tuparamaru,1978, CAMJAP)

 

 

         Natural de Lisboa, foi na Escola António Arroio que conheceu alguns dos seus futuros companheiros surrealistas. Já nos anos 40 têm lugar as primeiras intervenções do grupo de surrealistas portugueses, reunidos nos cafés da capital, inspiradas no absurdo e no insólito. Mas apenas em 1947 se dá um contacto mais formal com o movimento surrealista internacional, então já numa segunda fase. Cesariny conhece André Breton, o autor do manifesto surrealista, em Paris. Nesse mesmo ano forma-se o Grupo Surrealista Português, que incluia também, entre outros, Alexandre O’Neill e António Pedro. Dissidente deste primeiro grupo, Cesariny forma um outro, Os Surrealistas, a que se associam António Maria Lisboa, Pedro Oom, Carlos Calvet e Mário-Henrique Leiria. As primeiras exposições surrealistas datam de 1949 e 1950, e nelas Cesariny
expõe algumas das suas obras.

 

         Pinturas, colagens, ‘soprografias’, e cadavres-exquis fazem parte da sua obra plástica. No entanto, a pintura e a poesia foram sempre aliadas em Cesariny: muitas obras incluem palavras recortadas, conjugações de textos e imagens, e outras formas experimentais. Mesmo depois de desfeito o grupo surrealista, em 1952, Cesariny seguiu o seu percurso de artista plástico.

 

         A sua obra poética e teórica inclui Corpo Visível (1950), Manual de Prestidigitação (1956), Nobilíssima Visão (1959), As mãos na água a cabeça no mar (1972), Primavera Autónoma das estradas (1980), Burlescas, Teóricas e Sentimentais (1972), Titânia e a Cidade Queimada (1977), O Virgem Negra. Fernando Pessoa Explicado às Criancinhas Naturais & Estrangeiras (1989).

 

         Nos últimos anos, Cesariny quase desapareceu da vida pública. Deixou de escrever poesia. Os amigos e antigos companheiros da aventura surrealista foram morrendo; a Lisboa dos cafés, que era o habitat do seu quotidiano e da sua poesia (‘nunca escrevi um poema em casa’, dz o poeta também em Autografia), desapareceu. Em 2004 saíu Autografia, um documentário de Miguel Gonçalves Mendes sobre o poeta e o homem. Em 2005 aceitou o Prémio Vida Literária da APE e foi condecorado pelo Presidente da República com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade.

 

Fonte: http://cesariny.blogs.sapo.pt

 

 

publicado por bibliocentro às 13:03
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10
Jan 12

  

      Em dia de mais uma sessão de "Hora do Conto", com a colaboração da Biblioteca Municipal Vicente Campinas, os alunos do 5.ºH e do 6.ºG ouviram a divertida história "Sebastião regressa a casa", de Nuno Markl, que imaginativamente mistura o destino de D. Sebastião, rei de Portugal, com extraterrestres e as brumas do séc.XXI.

 


"Hora do Conto" 10/01/12 - Online Slideshow Maker


publicado por bibliocentro às 12:11
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04
Jan 12

 

A ORIGEM DO MÉTODO BRAILLE

 

         Um dia, um menino de 3 anos estava na oficina do pai e vendo-o fazer arreios e selas, pensou: Quando for grande quero ser como o meu pai”. Este menino, de nome, Louis Braille nasceu em 4 de Janeiro de 1809 em Coupvray, na França, a cerca de 40 quilómetros de Paris.

 

        Certo dia, ao tentar imitar o seu pai, agarrou num instrumento pontiagudo e começou a bater numa tira de couro. O instrumento escapou da pequena mão, atingindo-lhe o olho esquerdo. Pouco tempo depois, uma infecção atingiu o olho direito e o menino ficou totalmente cego. Com o passar do tempo, embora se esforçasse para se lembrar, as imagens foram gradualmente desaparecendo e ele deixou de se lembrar das cores.

 

        Aprendeu a ajudar o pai na oficina, trazendo ferramentas e peças de couro. Na tentativa de que Louis tivesse uma vida o mais normal possível, os pais e o padre da paróquia, Jacques Palluy, matricularam-no na escola local. Louis tinha enorme facilidade em aprender o que ouvia e em determinados anos foi seleccionado como líder da turma. Com 10 anos de idade, Louis ganhou uma bolsa do Institut Royal des Jeunes Aveugles de Paris (Instituto Real de Jovens Cegos de Paris).

 

        Aqui, havia livros com letras grandes em relevo. Os estudantes sentiam, pelo tacto, as formas das letras e aprendiam as palavras e frases. Rapidamente o jovem Louis descobriu que era um método limitado. As letras eram muito grandes e uma história curta enchia muitas páginas. O processo de leitura era muito demorado, a impressão de tais volumes era muito cara e em pouco tempo o menino tinha lido tudo que havia na biblioteca. Queria mais. Na ocasião, ele escreveu no seu diário: “Se os meus olhos não me deixam obter informações sobre homens e eventos, sobre ideias e doutrinas, terei de encontrar uma outra forma.”

 

        Como adorava música, tornou-se estudante de piano e violoncelo. O amor à música aguçou seu desejo pela leitura. Queria ler também notas musicais. Passava noites acordado, pensando em como resolver o problema. Um dia, ouviu falar de um capitão do exército que tinha desenvolvido um método para ler mensagens no escuro. A escrita nocturna consistia em conjuntos de pontos e traços em relevo no papel. Os soldados podiam, correndo os dedos sobre os códigos, ler sem precisar de luz. Ora, se os soldados podiam, os cegos também podiam, pensou o garoto. De imediato, procurou o capitão Barbier que lhe mostrou como funcionava o método.

 

        Fez uma série de furinhos numa folha de papel, com um furador muito semelhante ao que cegara o pequeno. Noite após noite e dia após dia, Louist rabalhou no sistema de Barbier, fazendo adaptações e aperfeiçoando-o. Suportou muita resistência. Os donos do instituto tinham gasto uma fortuna na impressão dos livros com as letras em relevo e não queriam que tudo fosse por água abaixo… Com persistência, Louis Braille foi mostrando o seu método e os meninos do instituto mostravam-se bastante interessados. À noite, às escondidas, iam ao seu quarto, para aprender.

 

        Finalmente, aos 20 anos de idade, Louis chegou a um alfabeto legível com combinações variadas de um a seis pontos. O método Braille estava pronto. O sistema permitia também ler e escrever música. A ideia acabou por encontrar aceitação! Semanas antes de morrer, no leito do hospital, Louis disse a um amigo: “Tenho a certeza de que minha a missão na Terra terminou“.Dois dias depois de completar 43 anos, Louis Braille faleceu de tuberculose.

 

        Nos anos seguintes à sua morte, o método espalhou-se por vários países. Finalmente, foi aceite como o método oficial de leitura e escrita para aqueles que são cegos. Na França, a invenção de Louis Braille foi finalmente reconhecida pelo Estado. Em 1952, o seu corpo foi transferido para Paris, onde repousa no Panthéon. Foi desta forma que os livros puderam fazer parte da vida dos cegos. Tudo graças a um menino imerso em trevas, que dedicou a sua vida a fazer luz para enriquecer a sua e a vida de todos os que se encontram privados da visão física.

 

 

Fonte: http://bibliotecajeronimo.blogspot.com/2011/01/dia-mundial-do-braille.html

publicado por bibliocentro às 09:56
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António Aleixo
E vós que do vosso império prometeis um mundo novo calai-vos que pode o povo q`rer um mundo novo a sério.
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