BIBLIOTECA DA ESCOLA DE MONTE GORDO

30
Abr 09

Como não poderia deixar de acontecer, a BE/CRE, mais uma vez, comemorou o 25 de Abril com entusiasmo. Associando-se ao Departamento de Ciências Humanas e Sociais, ao Departamento de Expressões e ao Instituto Português da Juventude (delegação regional de Faro), na organização de  duas exposições: "0 Figura", um conjunto de 34 telas pintadas por jovens e que têm como tema o "25 de Abril" ( em parceria com o IPJ) e "Cartazes de Abril", elaborados pelos alunos do 6ºA e que contaram com a colaboração preciosa das professoras Armanda Bryton e Fernanda Ribeiro do Departamento de Expressões.

 

Estas exposições e o relembrar o 25 de Abril não são uma obrigação que se cumpre, ritualmente, todos os anos. Constituem momentos privilegiados para reflectir sobre temas que parecem adormecidos nas complexas sociedades modernas. Sociedades globalizadas onde as novas tecnologias nos isolam e aos mesmo tempo aproximam, tornando os conceitos de liberdade e democracia difusos e irreais. Como se de um mundo virtual se tratasse...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

25 DE ABRIL

 

Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo

 

Sophia de Mello Breyner Andresen

 

 

publicado por bibliocentro às 11:10
música: Grândola Vila Morena
sinto-me:

29
Abr 09

A tua opinião conta. Os livros da tua vida também falam por ti. Comunicam os teus sentimentos e os teus gostos com outras pessoas que se reconhecem na tua maneira de estar na vida. Ler e partilhar  leituras é uma forma de partilhar a tua vida com os outros e de fazer novos amigos...

 

 O livro favorito da aluna Nádia Catarro.

publicado por bibliocentro às 10:41
sinto-me:

22
Abr 09

 

A UNESCO escolheu esta data para celebrar o dia mundial do livro e dos direitos de autor  como forma de, também, assinalar a morte física de dois grandes monstros das palavras: Miguel de Cervantes Saavedra e William Shakspeare. Digo morte física porque estes autores universais , como o cantou Camões, " se foram da morte libertando" através de "obras valerosas". Estão hoje mais vivos do que nunca e as suas palavras chegam mais longe e tocam mais fundo do que nunca.

 

       Miguel de Cervantes                                        William Shakespeare

 

Encerramos a nossa singela homenagem aos grandes escritores e aos livros com dois belíssimos poemas do grande poeta algarvio, António Ramos Rosa.

 

 

Não posso adiar o amor para outro século
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob as montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas

Não posso adiar este braço
que é uma arma de dois gumes amor e ódio

Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação

Não posso adiar o coração.

 

Poema dum Funcionário Cansado

 

 

A noite trocou-me os sonhos e as mãos
dispersou-me os amigos
tenho o coração confundido e a rua é estreita
estreita em cada passo
as casas engolem-nos
sumimo-nos
estou num quarto só num quarto só
com os sonhos trocados
com toda a vida às avessas a arder num quarto só
Sou um funcionário apagado
um funcionário triste
a minha alma não acompanha a minha mão
Débito e Crédito Débito e Crédito
a minha alma não dança com os números
tento escondê-la envergonhado
o chefe apanhou-me com o olho lírico na gaiola do quintal em frente
e debitou-me na minha conta de empregado
Sou um funcionário cansado dum dia exemplar
Por que não me sinto orgulhoso de ter cumprido o meu dever?
Por que me sinto irremediavelmente perdido no meu cansaço
Soletro velhas palavras generosas
Flor rapariga amigo menino
irmão beijo namorada
mãe estrela música
São as palavras cruzadas do meu sonho
palavras soterradas na prisão da minha vida
isto todas as noites do mundo numa só noite comprida
num quarto só

 

publicado por bibliocentro às 11:08
sinto-me:

15
Abr 09
 
Começa em Abril em Cacela a 3ª edição do ciclo anual de passeios pedestres de interpretação da paisagem “Passos Contados”.

Passos Contados... porque os caminhos, os lugares, as pessoas contam estórias.


O Centro de Investigação e Informação do Património de Cacela / CMVRSA propõe este ano novas experiências de interpretação e descodificação das paisagens culturais e naturais do sotavento algarvio. Nesta terceira edição iremos à descoberta das plantas e dos seus antigos usos na medicina e alimentação; de vestígios da presença romana em Cacela; vamos observar o céu durante a noite e conhecer as antigas mitologias ligadas aos astros; com os pés na água vamos procurar os animais da maré baixa; vamos escutar os morcegos e procurar a fauna nocturna; e terminaremos na ria formosa observando as aves.


Plantas medicinais e aromáticas do barrocal e serra algarvia

Medicinal and aromatic herbs in Barrocal and Algarve’s Serra

Com o mestre José Salgueiro

4 Abril

Ponto de encontro: 9.30 em Santa Rita


Vestígios da presença romana em Cacela. O vísivel e o invisível

Roman traces in Cacela. The visible and the invisible

Com o arqueólogo João Pedro Bernardes

2 Maio

Ponto de encontro: 9.30 em Cacela Velha


Constelações e antigos mitos. Observando os astros em Cacela

Constellations and ancient myths. Watching the stars in Cacela

Com o físico Cândido Marciano da Silva

27 Junho

Ponto de encontro: 21.00 em Santa Rita


Pelas margens da Ria Formosa, à procura dos animais da maré baixa

Looking for low tide animals in the banks of Ria Formosa

Com a bióloga Maria Dias

Dia 4 Julho

Ponto de encontro: 9.30 em Cacela Velha


O mundo inaudível. Escutando os morcegos à roda de Cacela

The inaudible world. Listening to the bats around Cacela

Com a bióloga Sofia Lourenço

1 Agosto

Ponto de encontro: 21.00 em Cacela Velha


À procura das criaturas da noite

Searching for night creaturs

Com o ornitólogo Filipe Moniz

12 Setembro

Ponto de encontro: 21.00 em Cacela Velha


Visitantes alados. Observando as aves da ria

Winged visitors. Watching birds in Ria Formosa

Com o ornitólogo Filipe Moniz

3 Outubro

Ponto de encontro: 9.30 em Cacela Velha


Informações

Os percursos realizam-se aos sábados, entre Abril e Outubro.

Pontos de encontro às 9.30 ou às 21.00, na cisterna de Cacela Velha ou no CIIPC (antiga escola primária) em Santa Rita, consoante o percurso.

Para os passeios diurnos deverá trazer merenda, cantil com água, calçado confortável, roupa leve, chapéu e protector solar, bem como binóculos para os passeios de natureza. Para os percursos nocturnos deverá trazer roupa quente, calçado confortável e lanterna.


A organização reserva-se o direito de anular a realização de percursos caso se verifiquem condições climatéricas adversas.


Inscrições

Centro de Investigação e Informação do Património de Cacela

Antiga Escola Primária de Santa RitaTel. / Fax: 281 952600

ciipcacela@gmail.com
http://www.ciip-cacela.blogspot.com/

As participações são gratuitas e limitadas. Inscreva-se com antecedência, deixando o seu nome e contacto.


Organização

Câmara Municipal de Vila Real de Santo António

Centro de Investigação e Informação do Património de Cacela Velha


Colaboração

ADRIP
 
(informação retirada do blogue do Centro de Investigação e Informação do Património de Cacela)
publicado por bibliocentro às 11:10
sinto-me:

04
Abr 09

 

Ahmed Tahiri, professor catedrático de História Medieval, apresentou hoje o livro - Cacela e o seu poeta Ibn Darraj al-Qastalli, na História e Literatura do al-Andalus - resultado da sua investigação sobre a vida e obra deste poeta, natural de Cacela.

A apresentação do livro decorreu  no cemitério antigo de Cacela Velha e do programa constou ainda  uma inauguração da toponímia de Cacela Velha - poetas que nasceram ou escreveram sobre Cacela, tais como Sophia de M. B. Andresen, Eugénio de Andrade, Teresa Rita Lopes (presente no acto)-, leitura de poemas de Ibn Darraj, concerto de música andalusina e flamenco.
 


Chamam-te, escuta a sua voz.
A vida sorri-te, bebe desse vinho e saboreia-o,
é promessa de uma nova Primavera que chega.
É flor que atrai
com sua fragrância de almíscar,
bela e sensual.
Do seu caule de esmeralda libertam-se
folhas de prata e pétalas de ouro
que se entrelaçam como filamentos de seda
e se erguem como um cálice para te brindar
num inesgotável inebriamento.

 

ps. Um enviado especial da BE/CRE esteve presente e fez a reportagem.

publicado por bibliocentro às 21:53

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António Aleixo
E vós que do vosso império prometeis um mundo novo calai-vos que pode o povo q`rer um mundo novo a sério.
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